Fito Orgânicos

 Placa fachada, Material de divulgação, Identidade Visual para sinalização, Material de promoção e Plotagem carro 

A Fito Produtos Orgânicos foi fundada em 1996 por quatro irmãos, a partir do incentivo do pai, que sempre plantou orgânicos para atender a família e amigos.

Ela utiliza o processo produtivo orgânico, isento de qualquer tipo de agrotóxico, fertilizantes, conservantes ou qualquer outra substância química nociva à saúde, e livre de sementes transgênicas.

Foi levando isso em conta que a sinalização da nova loja Fito foi criada, visando transmitir conceitos como natureza, preservação e saúde.

Coautora: Daniela Schermann 

Paladar Grill

 Identidade Visual: Marca, Material de divulgação, Sinalização e Identidade para facebook 

A grelha, muito utilizada para fazer churrasco, serviu de inspiração para a criação de uma identidade visual para o restaurante Paladar grill.

Nessa inspiração imagética, que também é presente nos espetos de churrasquinhos, se formam diversas listras que nos passam uma ideia de repetição, continuidade, crescimento e organização. Conceitos que deveriam ser passados pela marca.

A tipografia escolhida é diferenciada, com serifas singelas que ajudam na leitura da marca.

Projeto arquitetônico: Gustavo Kummer de Paula e Débora Porto Lima

Fotografia: Laura Fonseca

Expertise – Pesquisa de mercado

•  Sinalizações diversas para Expertise 

Expertise é uma empresa especializada em inteligência e pesquisas de mercado e no desenvolvimento de projetos sob medida. Sediada em BH, atua dentro e fora do Brasil.

Chamamos esse projeto de “maquiagem”: soluções simples e acessíveis para tornar o ambiente de trabalho mais agradável e organizado, tanto para os clientes quanto para os funcionários.

Foram criadas tag clouds e painéis, salientando os serviços e conceitos da empresa, ilustradas por palavras, ícones e imagens. A ideia era criar uma proximidade com os usuários, que receberiam informações básicas da empresa de uma forma mais acessível.

A sinalização indicativa teve o mesmo princípio, identificar os espaços com ícones representativos de forma fácil e objetiva.

Adesivações de porta e mesa, produção de almofadas com o símbolo da empresa e pintura do ambiente na cor institucional vieram para destacar a identidade visual e compor harmoniosamente com as outras criações.

Espaço de investigação das ações tipográficas

tipografia + arquitetura = multiplicidade/experimentação

As letras, usadas normalmente no discurso verbal, quando aplicadas na arquitetura se transformam em discursos visuais. A escrita pode ser considerada um discurso linear, onde, para entendê-la, são “decifrados” símbolos e códigos (Vilém Flusser) – quando usada na arquitetura ela se desconstroi e possibilita outra experiência com a letra, diferente da de transmitir pensamento, ela passa agora a transmitir sensações.

A proposta do projeto é explorar esse universo tipográfico criando objetos arquitetônicos que possam interagir e divulgar os espaços tipográficos encontrados na cidade de Belo Horizonte, divididos como marginais, acadêmicos e expositivos/discursivos.

Para isso, se aborda diálogos como arte urbana, grafite, fachadas da arquitetura, os edifícios e seus usos, anúncios publicitários e objetos cotidianos. A palavra, nessa proposta, é desconstruida e “invade” a cidade – a cidade se torna narrativa.

Espaço Portuário:

O primeiro pavimento do espaço portuário foi planejado para o atracamento das vans propostas e para conter um espaço para exposição de cartazes. Esses espaços propostos se relacionam fazendo com que as vans façam parte também do objeto construido. O acesso a esse pavimento se dá pela parte mais baixa da rua, bem próximo a entrada do metrô. Além desses espaços, o primeiro pavimento possui banheiros e acesso vertical.

O segundo pavimento do espaço portuário contém o Bar/Auditório e a Administração do projeto. O Bar/Auditório foi projetado com vãos grandes, podendo ser utilizado para outros fins como espaço para festas, eventos e oficinas. O acesso a esse pavimento se faz pela circulação vertical do primeiro pavimento e pela parte mais alta da rua.

Espaços em Movimento:

(arquiteturas ambulantes – ocupação transitória e móvel)

A segunda parte do projeto prevê a transformação dos veículos utilitários em espaços adaptados aos programas propostos. Utilizando 5 veículos utilitários, essa arquitetura ambulante tem o objetivo de fornecer espaços de apoio e intervenção para lugares já existentes na cidade de Belo Horizonte. Esses espaços terão programas variados e de acesso público.

Com essa proposta, é possível que as ruas, consideradas lugares de trocas (de informações, experiências, produtos), possam fazer parte também do projeto, possibilitando que os espaços públicos da cidade interajam diretamente com o objeto proposto.

A rua, nos dias de hoje, deixa de ser a extensão pública da casa e se torna apenas suporte para o trânsito de carros privados. O objetivo é também retomar esse uso público destinado as ruas.

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Orientador: Adriano Mattos

SESC – Nova Pampulha

 Zoneamento, Loteamento, Parque e Projeto arquitetônico SESC 

O objeto de estudo se situa no Bairro Nova Pampulha. Ele possui uma área total de 348.000m², uma nascente e curso d’agua percorrendo boa parte da sua extensão e, ao entorno desse curso, uma área de preservação com 47.030m².

Foram notados certas deficiências na região como a ausência de atividades e equipamentos de lazer e ausência de lugares de encontro e manifestações culturais. Notamos também que o curso d’agua se torna barreira entre o eixo nordeste e sudoeste da gleba.

Observando que havia menor densidade populacional no eixo sudoeste da gleba e, consequentemente, menor demanda de serviços, propusemos zoneamentos dessas áreas em residenciais multifamiliares e comerciais, visando homogeneizar a densidade da gleba e trazer um maior movimento para essa área um pouco “morta”.  O Plano VIUrbs, prevendo a ligação das avenidas, foi um outro importante condicionante para o traçado das vias. A topografia suave na maior parte da gleba possibilitou um zoneamento favorável onde as declividades são maiores apenas no eixo sul da gleba. Outro fator essencial para o traçado, obviamente, foi a Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Através de toda essa pesquisa sobre o terreno, pôde-se notar potencialidades como uma extensão do curso d’água, criando um parque em seu entorno para lazer, assim como uma paisagem favorável a partir da crista do terreno, onde localizamos o equipamento urbano que a ser construído.

O parque projetado está localizado no entorno do curso d’agua onde se situa a área de preservação do terreno. Foi sugerido um parque/praça aberto, onde o trânsito é livre, e toda população pode utilizá-lo.

Seu traçado foi orgânico, tendo como objeto inicial para o traçado, uma pista de cooper. Está previsto também uma área destinada a equipamentos infantis, outras para equipamentos de ginástica (espalhados ao longo da pista de cooper), e também 3 entradas onde ficarão equipamentos urbanos como orelhão, bancos, guarita, etc. Essas 3 “entradas” se localizarão nas 3 vias de acesso para o parque.

O equipamento urbano escolhido para o projeto arquitetônico foi uma sede do SESC.

O SESC, mantido pelos empresários do comércio de bens e serviços, é uma entidade voltada para o bem-estar social de sua clientela. Atua nas áreas da Educação, Saúde, Lazer, Cultura e Assistência.

Uma de suas características marcantes é a promoção de valores maiores, como o exercício da cidadania, o amor à liberdade e à democracia, o apoio aos menos favorecidos, oferecendo-lhes, através da educação, meios para a conquista de melhores condições de vida.

Em 2006, cerca de 4,9 milhões de pessoas beneficiaram-se da ação social do SESC. Esse contingente é composto, em sua grande maioria, pelos trabalhadores do comércio de bens e serviços, seus familiares e dependentes. Mas o público atendido pelo SESC é muito maior. Abrange também as populações da periferia de cidades pequeno, médio e grande porte, que são assistidas pela entidade através de parcerias com o poder público, empresas privadas, sindicatos e associações de moradores. Em muitos casos, o SESC é o único meio de acesso dessas populações aos serviços de saúde, educação, lazer, cultura e assistência.

Por todos esses motivos que escolhemos construir um SESC na gleba. Nosso objetivo não era somente promover o lazer, mas também o desenvolvimento de atividades culturais e pedagógicas para a população local.

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Coautoras: Clara Urbano e Jacqueline Moterani

Livraria Taschen

 Projeto de Interiores 

A editora Taschen é conhecida pela alta qualidade gráfica de suas publicações, que vão de pequenos livros de bolso a grandes livros de arte. Os temas permeiam os alicerces da cultura mundial, com grande apelo visual e sempre belos. A Taschen é uma editora que preza por sua contemporaneidade e vanguarda em publicações.

Uma livraria representante desta editora seria mais do que bem vinda em Belo Horizonte. A enorme diversidade de pessoas que frequenta o centro garante a atratividade das publicações, assim como a popularidade da editora e escassez de seus livros na cidade.

Seguindo as características da editora Taschen, propomos um espaço contemporâneo e flexível, múltiplo e ousado. Sua vitrine quebra o ritmo das demais do shopping, assim como a mutabilidade proporcionada pelo vinil de recorte. O fluxo de compradores é direcionado para dentro do ambiente, tanto pelo piso chamativo, quanto pela angulação da fachada.

A setorização da loja é simples: na entrada lançamentos, no fundo área de descanso e na lateral os demais livros separados nas seções Taschen (arte, arquitetura, cinema, design, fotografia, viagem, moda e clássicos).

Na área de descanso, um espaço para apreciação dos livros, com grandes almofadas e cadeiras.

Em lançamentos de livros e outros eventos, as prateleiras sobre trilhos são reposicionadas de modo a criar um amplo espaço livre. O mezanino foi posicionado transversalmente à fachada, dramatizando a entrada da loja.

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Coautoras: Clara Urbano e Isabel Brant

Edifício Jardim Suspenso

 Projeto arquitetônico 

Morar em contato com a natureza sem perder o conforto da cidade é o conceito principal do edifício Jardim Suspenso. Em uma época de aquecimento global e mudanças climáticas, a preocupação com o meio ambiente é um assunto que cada dia se torna mais presente em nossas vidas. A busca por um local onde poderão desfrutar da saúde e do bem estar de estar próximo à natureza sem abrir mão do conforto de se morar na Savassi, região central da cidade de Belo Horizonte é o que reúne os moradores do “jardim suspenso”.

O Jardim Suspenso visa diminuir o impacto dos grandes edifícios nas cidades contemporâneas carentes de área verde. Além da questão climática e ambiental, o edifício possui um diferencial estético. Oferece o frescor nas varandas sombreadas e um belo jardim e bosque na área comum. Preocupados com a saúde do corpo e da mente, os moradores do Jardim Suspenso podem praticar cooper ou passeios pelos jardim e bosques privativos além de nadar na piscina de 25m. O edifício conta com área coberta para festas e jogos.

A proposta do Jardim Suspenso é conciliar o tamanho e o custo, provando que é possível morar na Savassi em apartamentos espaçosos, bem divididos e protegidos da poluição do tráfego dos automóveis.

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Coautor: Manuel Andrade